[TDI] Richard Coelho

Jogador: Richard.
Nome/Apelido: Duard.
Idade Real: 17.
Idade Aparente: 20+.
Nacionalidade: Lesuria (escravo fugitivo de origem imprecisa).
Raça: Humano.
Sexo: Masculino.
Altura: 1,78 m.
Peso: 80 kg.

Aqueles que nascem livres muitas vezes não percebem o quão privilegiados eles são, reclamam de terem que estudar para conseguir um emprego, reclamam de terem responsabilidades e obrigações e dizem serem escravos. Mas eles não sabem realmente o que dizem, afinal você não pode querer viver sua vida sem ter que pagar pelo que precisa para sobreviver, ou você acha que tudo virá de graça para você?

Mas existem algumas pessoas que sabem muito bem o preço da liberdade, algumas delas jamais a tiveram e serão capazes de tudo para alcançar esse sonho. Elas sabem bem a diferença entre assumir responsabilidades e escolher um trabalho de ter responsabilidades impostas em um trabalho escravo.

Duard é uma dessas pessoas, nascido escravo e criado escravo, ele aprendeu desde cedo o peso do trabalho. Sem sobrenome, porque escravos não precisam deles, ele cresceu sem nem saber quem era sua mãe de fato pois era amamentado por todas as mulheres da senzala em que vivia.

Enquanto sofria nas plantações de cana, ele via os filhos brancos de seus senhores desfilando montados em seus cavalos, animais que eram muitas vezes mais bem tratados que os próprios escravos. E nesses momentos Duard sonhava com sua liberdade, mas ele sabia no fundo que se quisesse alcançar esse sonho ele precisaria lutar por ele.

Certa noite um espadachim misterioso atacou a fazenda de seu senhor, ele era muito forte e sozinho derrotou dezenas de guardas. Duard viu nele a chance de fuga e quando pediu ajuda o homem lhe entregou uma faca e lhe disse: "Se quiser ser livre você precisa antes ser forte.". E com essas palavras ele deixou Duard à própria sorte.

Naquele momento ele viu que precisava ser rápido e ele foi, fugiu para o mato no meio da confusão que se espalhava pela fazenda, durante dias sobreviveu à floresta com apenas uma faca, como escravo ele havia aprendido que poderia comer muitas coisas para não morrer de fome e esse conhecimento agora estava sendo usado para obter alimento na floresta.

Faziam mais de 10 dias que ele estava em fuga, não sabia se estava sendo seguido até recentemente quando ouviu um latido no meio do mato, alguém o estava seguindo com cães farejadores, esconder não era mais uma opção. Era meio dia agora e Duard precisava decidir o que faria, esperaria os cães para uma luta? Fugiria? Ele sabia que ao norte a poucos quilômetros dali estava o Rio Ganon e ao sul as planícies, ao leste a floresta se estendia e o oeste estava inacessível porque era dali que vinham os perseguidores.

Paro, respiro profundamente tentando medir a distância entre mim e meus algozes. Penso se há alguma forma de correr desenfreadamente até o rio. Penso isso enquanto mastigo o ultimo pedaço de gordura que carregava... "Só espero não morrer de fome, ou algo assim. Mas, se for esse destino então que seja."

Nos primeiros metros poupo energia tentando disfarçar minhas pegadas entre arbustos, raízes e pedras. Um pouco de zigue-zague para dificultar o rastreio, e logo em seguida, penso em minha família que ficou pra traz, e o quanto a se viver há em frente. Não pensei mais em mim, menos ainda em minhas pernas... apenas penso no som das águas do Rio Ganon, e toda força que ganhei no trabalho me trouxe até esse momento. É a minha chance... Minha fuga!

Richard Coelho escreveu:

Paro, respiro profundamente tentando medir a distância entre mim e meus algozes. Penso se há alguma forma de correr desenfreadamente até o rio. Penso isso enquanto mastigo o ultimo pedaço de gordura que carregava... "Só espero não morrer de fome, ou algo assim. Mas, se for esse destino então que seja.

Nos primeiros metros poupo energia tentando disfarçar minhas pegadas entre arbustos, raízes e pedras. Um pouco de zigue-zague para dificultar o rastreio, e logo em seguida, penso em minha família que ficou pra traz, e o quanto a se viver há em frente. Não pensei mais em mim, menos ainda em minhas pernas... apenas penso no som das águas do Rio Ganon, e toda força que ganhei no trabalho me trouxe até esse momento. É a minha chance... Minha fuga!

Movido pelo sentimento de liberdade, o escravo fugitivo deixava para trás sua família e amigos, sabia que no fundo eles entenderiam e aceitariam sua ação. Ele seguia em frente da melhor maneira que podia, fez um zig zag pela mata tentando retardar o avanço dos seus perseguidores, mas foi em vão, os cães seguiam pelo cheiro e não pelos rastros normais, a essa altura do campeonato pegadas eram irrelevantes.

Por causa disso Duard perdeu um tempo precioso que poderia ser melhor usado para alavancar sua fuga. Logo ele chegou ao rio depois de minutos de tensão, ele ouvia os cães se aproximando, eram muitos latidos deviam estar trazendo pelo menos dois ou mais animais. Outro detalhe que ele notou é que os sons de latidos vinham de direções diferentes, deveriam haver 2 ou mais equipes de busca. De qualquer maneira ele precisava atravessar o rio, não havia mais tempo para perder tomando decisões erradas. O Rio Ganon era grande e caudaloso, suas águas eram velozes e profundas bem como negras, o rio tinha por volta de uns 100 metros de largura e não dava para saber o quão profundo ele era. Se tivesse mais tempo Duard poderia tentar improvisar uma corda ou outro meio de segurança e talvez até escolher um lugar melhor para a travessia, mas o zigue-zag custou todo o tempo extra que ele tinha. Suas opções agora eram lutar ou se arriscar nas águas escuras.

Enquanto avaliava suas possibilidades, Duard ouviu um rosnado atrás de si, quando olhou foi surpreendido por um grande cão negro que corria veloz em sua direção, o animal vinha sedento e enfurecido, por enquanto era apenas um mas ele sabia que outros estavam se aproximando rapidamente. Duard precisava decidir se tentaria matar aquele cão ou se mergulharia no rio agora mesmo, ele sabia que aqueles cães eram assassinos cruéis e treinados para estraçalhar escravos fugitivos e sabia também que os cães eram treinados para atravessar rios e até mesmo pântanos. Uma coisa era certa, se ficasse para lutar Duard teria que proteger seu pescoço, porque era ali que o animal atacaria e se decidisse mergulhar teria que ter a certeza de nadar mais rápido do que o quadrúpede porque ele com certeza nadaria atrás dele.

Faca sempre em mãos.

Não queria machucar nenhum animal inocente, mas infelizmente... genitais, pescoço e olhos são meus alvos principais!

Primeiramente vou tentar me livrar desse cão o mais rápido possível!


(a) se houver alguns segundos antes dos outros cães chegarem, eu quero tirar minhas roupas (dendo impressão que teria atravessado o rio, porém, mergulhar em um lamaçal cobrindo meu fedor do suor, e esgueirar de volta ao mato,  em sentido sudeste, pela floresta, mas no sentido oposto à dos cães, (b) se aparacer algum único, estou pronto para atacar seja lá com o que eu tiver comigo ou encontrar em meu caminho. (c) Se eu for surpreendido por muitos ao mesmo tempo, vou fazer de tudo pra me jogar no rio em sentido da correnteza, mas antes me certificar de pegar algum galho ou tora que tiver jogado ou pendurado (se houver).

Esses cães podem ser cruéis, mas não têm sangue nos olhos, como eu.

-Pai, Mãe, Irmãos, eu juro que volto pra resgatar vocês, e vingar o nosso povo. - Digo entre os dentes. Rosto lavado de lágrimas

Richard Coelho escreveu:

Faca sempre em mãos.

Não queria machucar nenhum animal inocente, mas infelizmente... genitais, pescoço e olhos são meus alvos principais!

Primeiramente vou tentar me livrar desse cão o mais rápido possível!


(a) se houver alguns segundos antes dos outros cães chegarem, eu quero tirar minhas roupas (dendo impressão que teria atravessado o rio, porém, mergulhar em um lamaçal cobrindo meu fedor do suor, e esgueirar de volta ao mato,  em sentido sudeste, pela floresta, mas no sentido oposto à dos cães, (b) se aparacer algum único, estou pronto para atacar seja lá com o que eu tiver comigo ou encontrar em meu caminho. (c) Se eu for surpreendido por muitos ao mesmo tempo, vou fazer de tudo pra me jogar no rio em sentido da correnteza, mas antes me certificar de pegar algum galho ou tora que tiver jogado ou pendurado (se houver).

Esses cães podem ser cruéis, mas não têm sangue nos olhos, como eu.

-Pai, Mãe, Irmãos, eu juro que volto pra resgatar vocês, e vingar o nosso povo. - Digo entre os dentes. Rosto lavado de lágrimas

REPROVADO!!!

Não desanime! Vamos tentar novamente.

Encaro o cachorro, com minha arma em punho, com a lâmina 'para fora' (isto é: a lâmina sai pela direção do dedo mindinho, deixando o dedão livre para apoiar a outra mão aberta caso precise de mais força).

De frente para o cão e de costas para a margem, vou dando largos e lentos passos para traz, atraindo o cão a me atacar. Adrenalina a mil, me concentro nos passos do animal, que, caso venha em minha direção, posso usar o peso dele contra minha adaga, tentando enfiá-la dentro de sua 'boca' caso ele pule em meu pescoço. Entre os olhos, caso seu ataque seja na parte baixa de meu corpo...sempre, prestando atenção em seus passos. E à menor hesitação do animal (caso ele pare para latir ou algo assim) pulo em cima dele, abdicando de qualquer prudência, afim de destruir a vida do pobre animal o mais rápido possível, visando a continuidade de minha fuga.

-Ei, nós podemos conversar !!! Eu estava com medo e não agi em sã consciência, não me mate por favor...-  em tom audível e voz trêmula.

Tento persuadir meu algoz e ganhar tempo, me levantar, avaliar meus ferimentos e me preparar para a o próximo confronto.

Sei que não passa de um pau mandado. Porém... um facão... Isso aumentaria em muito minhas chances de fuga.

Durante alguns segundos tento notar se sua intenção é me matar, ou me capturar, mas não me prendo a isso.

Me faço de moribundo, fingindo não ter equilíbrio... Eu quero que ele se aproxime, e subestime minha força, pois,  não me conhece, se não nas amarras do cocheiro, sob ameaças de chicote e ferro quente...

De olho em seus passos, vou apenas medindo nossa distância, me preparando para uma manobra de desarme.

Por uma fração de segundo lembro de Duneda, irmão mais velho, que durante as colheita das árvores mais altas, me desafiava a não deixar nenhum fruto cair, e então arremessava em minha direção, já na intenção de me fazer mais ágil e esperto.

Senti o gosto das frutas frescas, mas era só saliva de cachorro e minha mente brincando comigo!

Em meus olhos... sangue!